segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fontes de Caneças

Fonte das Piçarras ou de santo António

O  início da construção da Fonte pelas mãos do próprio proprietário, António Mateus dos Santos, 
data de  finais do século XIX.
 Em 5 de Abril de 1933, a portaria autorizava a comercialização da água mineralizada, pura e digestiva.
Decoração inspirada no Estilo Manuelino constitui um conjunto artístico harmonioso e de grande beleza. Os arcos em ogiva e de volta perfeita decorados são apoiados em colunas torsas, sobre os arcos alternam a esfera armilar, a nau e a cruz de Cristo.
A propriedade foi adquirida, em 2011, pela Câmara Municipal de Odivelas.

Fonte das Fontainhas (pública)
 

   Na sua construção e decoração foi utilizada a pedra de cascata, contrastando com a cor da vegetação, transmitem aos visitantes a tranquilidade e harmonia da natureza.
A Fonte das Fontainhas abastecia uma parte da então aldeia e era  motivo de publicidade por ser utilizada no fabrico de pão, devido à qualidade da “água pura e finíssima” .
 Inicialmente, sem controlo rigoroso, a água chegava a Lisboa aos domicílios, cafés e pensões já nas bilhas de barro, desde o século XIX.
Fonte do Ouro,Vale Nogueira, fonte pública,
com referências desde o século XVIII.
Fonte dos Castanheiros (particular)
     Inaugurada em 8.12.1931 com pompa e circunstância, 
   era  propriedade de um grupo de sócios, a “Sociedade Água de Caneças, ldª.” A fonte está protegida por um nicho, delimitado por três arcos de volta perfeita, cuja parte superior foi embelezada com motivos naturais.   
     O interior do nicho foi revestido em pedra mármore.
Fonte Santa - Casal Vale Côvo (pública)
Fonte Velha - Lugar d'Além (pública)
Outrora, neste agradável espaço celebrava-se
 a Festa  da Bela Cruz.
Festa popular que tinha lugar no dia 3 de maio.
A cruz decorada com flores é uma tradição que se mantém.
Fonte dos Passarinhos - Lugar d'Além (particular)
 Inaugurada em 4 de Abril de 1933, por Joaquim Fernandes Lapa e Manuel Mourisco.
A Fonte está protegida por um nicho, delimitado por três arcos de volta perfeita e foi decorada com gosto e beleza. Na decoração foram utilizados diversos materiais - pedrinhas do mar, coloridas, conchas de berbigão e mexilhão e pedaços de barro cozido que dão vida a estrelas e a passarinhos.
Neste aprazível espaço, podemos observar os diferentes espaços, ligados à atividade dos aguadeiros: o local da lavagem das bilhas e armazenamento; o escritório, recuperado recentemente.
 Fonte da Quinta de Castelo de Vide (particular)
Fundada por Aniceto dos Santos Paisana em 1931. Mantém o espaço da lavagem das bilhas. O espaço interior da fonte era decorado com pequenas amostras de azulejo multicores e com magníficas plantas que embelezavam o espaço.